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Postado em 13 de Junho de 2023 às 17h20

MENSAGEIRO SEGURO 1214

Certa Corretora de Seguros e Certificação Digital - Chapecó/SC Número 1.212 – Ano XIV – 12/06/2023 Publicação Semanal Certa Seguros e Certificação Digital Edição: Samara...

Número 1.212 – Ano XIV – 12/06/2023
Publicação Semanal
Certa Seguros e Certificação Digital
Edição: Samara Braghini


Leia nesta edição do Mensageiro Seguro


1- A diferença entre persistência e teimosia

2- A blindagem do carro após o início da vigência do seguro

3- Crime usando Inteligência Artificial avança. Saiba como ocorre

4- Holding familiar: quais são as vantagens

5- Saúde: Como comer menos no inverno

6- Orientação segura: Aceleração Digital: uma perspectiva ambidestra orientada a seguros

7- Ação Positiva


A diferença entre persistência e teimosia

Num seminário com mais de 600 empresários uma discussão tomou conta dos participantes. Eles me perguntavam: até quando você deve persistir com uma ideia, com um negócio ou com uma empresa, antes de desistir?
Foram inúmeros os depoimentos de empresários que persistiram muito e chegaram a “quebrar” mais de uma vez antes de vencer e conseguir sucesso. As dificuldades, por eles relatadas, foram imensas. Houve momentos em que eles estavam querendo “jogar a toalha” e desistir. Não viam saída alguma para o “buraco” em que estavam.

Numa análise mais profunda que fizemos com eles próprios, tendo como base os exemplos de vida concreta de cada um, fizemos com que eles percebessem que a persistência que os fez vencedores foi muito mais com o método de trabalho, com a força da vontade, com a busca de caminhos alternativos, do que uma teimosia em repetir, sem parar, a mesma coisa, com os mesmos erros, com as mesmas pessoas até dar certo. Eles não desistiram frente aos obstáculos, mas buscaram alternativas válidas, pessoas mais experientes, mercados mais disponíveis, formas mais simples até que atingiram seus objetivos.

Depois que os fiz ver a diferença entre persistência e teimosia eles próprios passaram a relatar pela própria experiência que enquanto foram teimosos não tiveram sucesso. Enquanto insistiram nas mesmas fórmulas, com as mesmas pessoas, com os mesmos parceiros de insucesso, só viam o buraco aumentar. Os vencedores são persistentes, mas não são teimosos. Percebem quando mudar, como mudar, com quem prosseguir num novo caminho. Não ficam “dando murros em ponta de faca” como diz o ditado.
Mudam com rapidez. Mudam com determinação. Porém são persistentes na vontade, no querer, na visão de sucesso, na busca de alternativas, na busca de companheiros e parceiros leais. Erram muito, são enganados, passados para trás muitas vezes. Mas não se deixam abater e contabilizam isso tudo numa conta de “experiência” que os faz ainda mais fortes.

E nós, o que somos? Persistentes ou Teimosos? Lembre-se que o mundo é dos persistentes e não dos teimosos. Pense nisso. Sucesso! Por Luiz Marins

A blindagem do carro após o início da vigência do seguro

Segurado teve o seu veículo Equinox, ano/modelo 2018/2019, sinistrado em 08/11/2019, cujo sinistro foi caracterizado como perda total, tendo a seguradora pago ao segurado a indenização integral do seu veículo com base na Tabela Fipe, porém, sem o valor correspondente à blindagem do veículo. “A controvérsia consiste em saber se a blindagem do veículo estava ou não incluída nas coberturas do seguro contratado, no momento do sinistro.”
Com efeito, o veículo foi adquirido em 12/04/2019. A seguradora emitiu a apólice de seguro em 16/04/2019 com vigência desde então, sem a contratação de cobertura adicional para blindagem, mesmo porque o veículo quando segurado não era blindado, conforme narrado na petição inicial e informado nos quadros “Dados do Segurado. “Veículo Blindado: NÃO”.

Posteriormente, em 29/05/2019, o segurado realizou a blindagem do veículo. Em sua petição inicial, o segurado alegou ter enviado ao seu corretor de seguros as notas fiscais de materiais, certificado de garantia e termos de responsabilidade e avaliação técnica da blindagem para ser feito o endosso da apólice para alteração com a inclusão da blindagem na cobertura securitária.

ovou através de documentos, telefonemas, WhatsApp, e-mail, etc, ter enviado os referidos documentos para o seu corretor de seguros ou para a seguradora, objetivando realizar o mencionado endosso com inclusão da blindagem na apólice, antes da ocorrência do sinistro de perda total, ônus que lhe incumbia.

Bom destacar que a o endosso para a inclusão da garantia de blindagem foi emitido em 14/11/2019, ou seja, aproximadamente 7 (sete) meses depois da contratação original do seguro e 6 (seis) dias após a ocorrência do sinistro. Nesse contexto, mostra-se irrelevante perquirir se havia ou não prova do pagamento do boleto do endosso que alega o segurado ter realizado no dia 25/11/2019.

Enfim, se não estava caracterizada a cobertura adicional para blindagem na data do sinistro, não pode a seguradora ser obrigada a efetuar seu pagamento, mas, tão somente o valor do caso do veículo.
Fonte: TJSP - SEGS.com.br

Crime usando Inteligência Artificial avança. Saiba como ocorre

A Inteligência Artificial tem se tornado uma das tecnologias de maior projeção dos últimos tempos, mas enquanto traz possibilidades de avanços positivos também acende o alerta para os limites da tecnologia.

Em todo o mundo a tecnologia tem sido utilizada para aprimorar processos e aumentar a produtividade de empresas, serviços, entre outros, mas também tem sido uma poderosa ferramenta para a aplicação de golpes online. Recentemente, um caso na China chamou a atenção após criminosos utilizarem “Deep Fake”, tecnologia baseada em Inteligência Artificial para “clonar” o rosto da vítima em chamadas de vídeo e aplicar golpes online, tendo conseguido mais de R$ 3,1 milhões com o crime após a vítima transferir o dinheiro acreditando ser o amigo. O crime acendeu o alerta sobre o uso da Inteligência Artificial para crimes. No Brasil, o influenciador Dario Centurione, ganhou projeção nas redes sociais após alertar para um golpe sofrido após um criminoso utilizar Inteligência Artificial para replicar a sua voz em chamadas telefônicas e pedir dinheiro emprestado para o seu pai.

Como funciona a tecnologia que clona o rosto e voz para aplicar golpes? De acordo com o programador Bendev Junior, a tecnologia “deep fake” não é tão nova, mas com o desenvolvimento da Inteligência Artificial ela tem se tornado mais acessível, facilitando seu uso para golpes. “A tecnologia chamada ‘deep fake’ já existe há alguns anos, mas com o crescimento da Inteligência Artificial seu acesso foi facilitado. Ela utiliza redes neurais artificiais, um ramo da inteligência artificial, para criar conteúdo falsificado extremamente convincente”.

“Primeiro, são coletados e alimentados ao modelo de rede neural exemplos de vídeos e imagens da pessoa alvo, que podem ser obtidos pelas redes sociais. Esses dados treinam o modelo a reconhecer e entender as características faciais específicas da pessoa em questão, com base nesse treinamento, a rede neural é capaz de gerar fotos e vídeos sintéticos idênticos à pessoa alvo”. “O processo de clonagem de voz utilizando IA é similar, começa com a coleta de amostras de áudio da pessoa alvo que são usadas para treinar um modelo de inteligência artificial, a fim de reconhecer e reproduzir os padrões vocais daquela pessoa. A partir desse treinamento, o modelo é capaz de gerar novas gravações de voz que imitam com precisão a voz original” Explica Bendev Junior.
De acordo com a advogada e consultora jurídica, Dra. Lorrana Gomes, o uso de IA ainda não é regulamentado no Brasil, mas atos utilizando a tecnologia podem ser enquadrados em outros crimes.

“Por exemplo, de acordo com a Lei nº 14.155 do código penal brasileiro o crime de fraude eletrônica pode gerar uma condenação de 4 a 8 anos, além disso, em outros usos, a ‘clonagem’ do rosto de alguém para fins indevidos pode ser enquadrado em falsidade ideológica, que tem pena de cinco anos de reclusão e multa em documentos particulares” Explica a Dra. Lorrana Gomes. “Mas cada caso é um caso e deve ser analisado de forma individual, a depender da situação outros crimes podem ser cometidos como uso de Inteligência Artificial, como calúnia, difamação, injúria, estelionato, entre outros”. Fonte: Segs

Holding Familiar: quais são as vantagens


Administrar o patrimônio da família é importante para evitar brigas, discórdias e conflitos; também porque a incidência de tributação para transmissão dos bens entre vivos pode ser menor do que em uma herança tradicional. Uma das alternativas que tem se mostrado atraente para gestão do patrimônio familiar é a criação de uma Holding Familiar.

A advogada, mestre em direito empresarial, Nara Rodrigues explica que é uma empresa que tem como objetivo gerenciar o patrimônio de uma família, que passará a ter participações societárias; além de proteger os ativos familiares e facilitar o planejamento da sucessão. “Resumidamente, uma holding é uma empresa que detém participações societárias de outras sociedades. Ou seja, é uma empresa que é sócia de outras empresas”, explica.

Elas podem ser classificadas como pura, que é quando o objetivo social é única e exclusivamente a participação em outras sociedades. E mista quando prevê, além da participação em outras sociedades, um objetivo operacional com fins lucrativos.
A advogada destaca ainda que, no caso de uma holding familiar, usualmente é uma holding pura. “É realizada a partir da integralização do patrimônio da família no capital social de uma pessoa jurídica. O patrimônio da família passa a fazer parte de uma pessoa jurídica familiar, uma empresa. Os sócios da empresa são, justamente, os pais e os herdeiros”, diz.

Vantagens de uma Holding Familiar: maior controle patrimonial; proteção patrimonial; planejamento sucessório e economia; evitar litígios judiciais; maior administração de todos os investimentos; tempo de criação reduzido; menor tributação de rendimentos menor tributação da venda de bens imóveis; sem incidência de tributação por transmissão de imóveis e sucessão. Fonte: Segs


Saúde: Como comer menos no inverno

Comer menos no inverno é um desafio, pois buscamos alimentos mais calóricos e confortáveis nessa época do ano. Algumas dicas podem ajudar: Opte por alimentos quentes e saudáveis como sopas caseiras, caldos de legumes, chás e alimentos cozidos no vapor; consuma mais fibras para promover a saciedade, como frutas, legumes, grãos integrais e leguminosas. Eles também fornecem nutrientes importantes e ajudam a regular o sistema digestivo. Consuma alimentos ricos em proteínas: As proteínas são nutrientes que promovem a saciedade e ajudam a manter a massa muscular. Beba água: Às vezes, a sensação de fome pode ser confundida com sede. Fonte: Viva Saúde


Orientação segura:
Aceleração Digital: uma perspectiva ambidestra orientada a seguros

A aceleração digital não é uma tendência ou um modismo. É um fenômeno que indica o avanço massivo de toda a cadeia de consumo a um novo patamar. Entender as prerrogativas que impulsionam e balizam esse evento é o mesmo que dizer: calibre os pneus, aperte o cinto e mantenha as duas mãos no volante. Porque, se de um lado há uma multiplicidade de forças concomitantes e muitas vezes contraditórias, inconstantes, incontroláveis e sempre sujeitas à ação e ao ritmo do tempo, de outro, há a necessidade eminente de segurança, orientação, conforto, propósito e desenvolvimento.

Seja qual for o setor, as demandas e as expectativas da humanidade são a razão de ser de todos os movimentos e revoluções na história e que transformaram parcial ou radicalmente hábitos e comportamentos e, com isso, a forma como nos relacionamos e com o ambiente no qual vivemos.

O impacto e a intensidade que a revolução tecnológica impõe varia de setor para setor. Entretanto, uma vez que a influência tecnológica atinge um patamar disruptivo num setor, todo ecossistema é impactado. Setores como comunicações, entretenimento e varejo, já absorveram esse impacto e hoje navegam em sintonia com a dinâmica tecno-mercadológica disponível.

Setores que demandam alta segurança e respondem por um legado valioso, com extenso volume de dados, como o de Seguros, exigem maior precaução. Conscientes do compromisso e da responsabilidade que têm com seus clientes, e com toda a cadeia de valor na qual estão inseridos, e experientes na gestão de riscos e minimização de exposição, a indústria prima pela segurança, pois tem na relação de confiança com seus clientes seu bem maior. Natural que avalie com absoluta ponderação a maturidade das tecnologias e o know-how de seus parceiros e zele pela construção de vínculos devidamente fundamentados.

Contudo, o substancial avanço das tecnologias cognitivas, associadas a sistemas core e de integração, implementação em nuvem, IoT, blockchain, Low Code e No Code, RPA e RV-RA, impõe um novo ritmo ao processo de transformação digital, fazendo com que essa deixe de ser uma opção para torna-se fator determinante de competitividade. Ou seja: o próprio arcabouço tecnológico encaminha-se para uma revolução. Como previu Ray Kurzweil, em março de 2001, estamos literalmente testemunhando o prelúdio de um novo paradigma.

Atentos ao mercado e ao fenômeno em curso, não é exagero assumir que o tema aceleração digital seja, portanto, pauta recorrente na maioria das indústrias, inclusive na de Seguros. Leandro Balboni, diretor Comercial de Saúde e Seguros da Softtek, destaca a dimensão que o processamento e a gestão das informações têm no cenário atual ao afirmar que “os dados são o novo petróleo, o coração do negócio e sua análise é chave para saber orientar a empresa”.

Corroborando essa interpretação, segundo o relatório Annual CIO Survey Results 2023, da consultoria Celent, mais de 75% das seguradoras norte-americanas estão considerando uma abordagem de implantação em nuvem e dispostas a melhorar suas capacidades analíticas, aproveitando a inteligência artificial sempre que possível. Em outro relatório da mesma consultoria, intitulado “Technology that is enabling transformative business impact", Keith Raymond afirma que “quando se melhora a eficiência operacional, mesmo que através do menor dos incrementos, tem-se um impacto altamente positivo para a organização”.

É oportuno observar que as tecnologias nem sempre exercem um caráter nativo nas organizações. Na maioria das vezes, elas são catalisadoras. Aquele elemento que viabiliza os processos de transformação, garantindo eficiência e capilaridade operacional por um lado e fomentando o potencial criativo e a inovação, essencial ao desempenho estratégico, por outro.

Guiar processos dessa natureza exige destreza. Ainda mais se considerarmos que, em meio ao exponencial desenvolvimento tecnológico e à decorrente aceleração digital, pela primeira vez na história, coexistem cinco gerações de consumidores ativos no mercado, sujeitos a uma miríade de pontos de contato e canais de informação e distribuição.

Uma matriz desse cenário é, por si só, um fascinante mapa de oportunidades se devidamente analisado e estrategicamente gerido. Contudo, se essa mesma matriz estiver inserida num ecossistema coerente e integrado de práticas digitais, capazes de sincronizá-la ao ritmo, às necessidades e às preferências desses consumidores, os ganhos de agilidade e desempenho tendem a alcançar outro patamar.

Ficção ou realidade, verdade é que instituições, empresas, governos, comunidades reconhecem líderes capazes de incorporar e inspirar os desafios de mudança quando eles se apresentam e, acima de tudo, pô-los em marcha quando é preciso. Na milenar cultura oriental a dualidade - yin e yang - representa o exercício de forças que se completam. Uma está contida na outra como forças que se desafiam e nutrem num continuum de evolução. Acredita-se que é na intersecção dessas duas forças que reside a energia que move o mundo.

Em outras palavras, a via está pavimentada e os sinais do mercado são onipresentes. Cabe validar prerrogativas básicas e decidir o momento de acelerar, assumindo que a realidade é, por natureza, ambidestra e que o único meio de não ficar para trás é acertar o ritmo e se manter em movimento. Por Adriana Matte, Advisor Seguros da Softtek Brasil, e Marcos Brum, vice-presidente de negócios da Softtek Brasil


Ação Positiva:
“A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.” Abraham Lincoln

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