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Postado em 06 de Junho às 23h26

MENSAGEIRO SEGURO 1.315

Leia nesta edição do Mensageiro Seguro
1. A caixa da vida
2. A responsabilidade civil do médico em hospitais públicos: um alerta necessário
3. Veículos autônomos, concorrência global e controvérsias: o que a Tesla ensina às seguradoras.
4. Saúde: Alimentação: aliada do cérebro
5. Orientação Segura: Gírias: como o varejo de seguros pode se conectar ao público jovem
6. Ação Positiva
A caixa da vida

Um problema em relação à felicidade é nossa visão errada da Caixa da Vida. Não percebemos que alegria, sucesso e felicidade não vão encher essa Caixa. Tampouco esvaziá-la. A solução está em criar a verdadeira ponte para a felicidade, que é organizá-la de acordo com o que é importante e necessário para aquilo que queremos pôr/tirar dela todos os dias.
Claro que entrarão na Caixa coisas que não gostaríamos, mesmo que frequentemente nós mesmos concedemos para que elas entrem. E tantas outras coisas que desejaríamos que fossem para dentro da Caixa talvez nunca entrem, ou pelo menos não no momento em que mais precisávamos.
Lembro-me de uma vez numa palestra que fiz, e enquanto dizia que as pessoas precisam ter mais energia e paciência para que as coisas deem certo, um dos participantes levantou-se e gritou: ?fale isso para a empresa de energia elétrica. Esse sistema em que vivemos me sufoca. Só os ricos ficam mais ricos, e os pobres mais pobres. Esse governo, esses empresários só querem arrancar o couro da gente. Não preciso de conselhos, preciso de dinheiro para pagar a conta?.
Em partes, ele estava com a razão, não estava? Mas a culpa não era minha por seu talão de luz estar atrasado. Com certeza a Caixa da Vida dessa pessoa estava com problemas, e culpar aos outros não era a melhor solução para ela resolver esses problemas. Se não formos capazes de organizar, gerenciar essa Caixa, fatalmente chegaremos ao fim desta jornada da vida com:
- Uma sensação de completo vazio, mesmo que a Caixa esteja transbordando, só que será de um monte de quinquilharias, e não do que precisávamos que estivesse lá dentro;
- Uma sensação de peso enorme, mesmo olhando para a Caixa vazia.
Em uma consultoria, meu cliente disse que gostaria de morar num mosteiro budista, porque acreditava que os monges é que são felizes, pois eles são capazes de resolver todos os problemas que aparecem, e dariam um jeito de saber como encher ou esvaziar a Caixa da vida.
Sem desmerecer os monges, mas a questão é que eles são muito bons para resolver os problemas dos outros. E nisso todos nós somos, não somos? Conheço monges, e já me aconselhei com eles, e um deles, enquanto me aconselhava, atendeu a uma ligação no seu celular. Notei que ele mudou completamente o discurso que estava tendo comigo, e disse a quem estava do outro lado da linha: ?preciso sim desse dinheiro ainda hoje. Traga hoje mesmo ou teremos sérios problemas?. Todos nós temos problemas. Isso não é um privilégio meu ou seu.
Muita gente diz que daria todo o dinheiro do mundo para ter um tempo em paz, onde pudesse se sentir leve e feliz completamente. É engraçado, porque a vida dessas pessoas só está pesada e estressante porque elas próprias trouxeram isso para dentro da Caixa. Se encheram de bens, dinheiro, e tantos compromissos que parece que a Caixa está cheia de pedras. O que era para trazer alegria, leveza e felicidade tem deixado a Caixa da Vida pesada. E nem mesmo que se mudem para um mosteiro elas vão aliviar o peso da Caixa.
O que essas pessoas que pensam assim querem, na realidade, é fugir das pressões, dúvidas, dificuldades, dores que o mundo também oferece. Só que fugir não significa resolver. Cedo ou tarde,
aquilo do que elas tentam fugir acaba as encontrando de novo, como aquela pessoa que você sonhava em nunca mais ver e de repente ela está ali na sua frente, na fila do caixa do supermercado.
E as pessoas que dizem que estão com a conta no banco vazia, e que se sentiriam bem se ela estivesse transbordando de dinheiro? Mesmo com boas intenções, não sabem do que estão falando. Elas precisariam conhecer a vida de quem é cheio de dinheiro, mas vive procurando a felicidade e só a vê na vida dos outros. Paulo Sérgio Buhher, professor e escritor

A responsabilidade civil do médico em hospitais públicos:
um alerta necessário

Nos últimos tempos, a cobertura da mídia tem se concentrado em casos de médicos condenados por erros em procedimentos cirúrgicos em clínicas e hospitais particulares. Essa narrativa pode levar à falsa impressão de que apenas pessoas financeiramente abastadas têm acesso à Justiça para pleitear indenizações contra profissionais de saúde. A realidade é bem diferente, especialmente quando se trata de médicos que atuam na rede pública de saúde.
Surpreendentemente, o maior índice de reclamações e processos judiciais direcionados a médicos está na esfera pública. Infelizmente, muitos pacientes ou familiares que perderam entes queridos devido à negligência ou a erros médicos em hospitais públicos recorrem ao Judiciário em busca de reparação financeira. Essas pessoas, muitas vezes, são orientadas não apenas por familiares, mas também por profissionais que trabalham na própria rede pública de saúde.
Esse cenário destaca a necessidade urgente de todos os médicos, independentemente de atenderem na rede particular ou pública, contratarem um seguro de responsabilidade civil profissional. Um corretor de seguros habilitado pode ajudar esses profissionais a entenderem as opções disponíveis e a escolher a apólice que melhor atende às suas necessidades.
É comum ouvir de médicos a alegação de que a responsabilidade por eventuais erros recai exclusivamente sobre o hospital e, assim, acreditam que estão isentos de quaisquer consequências legais. A realidade é que, ao ajuizar ações, advogados especializados não processam apenas o hospital, mas também o médico envolvido. Isso ocorre porque, em muitos casos, a condenação pode ser imposta a ambos, o que resulta em valores que podem ultrapassar a R$ 500.000,00.
Um alerta para os médicos: a possibilidade de se verem surpreendidos por processos judiciais é real e pode trazer consequências sérias para a carreira e o patrimônio pessoal do profissional. Além do tempo e do estresse envolvidos em um processo, a condenação pode levar à penhora de bens, como imóveis ou veículos, caso o médico não consiga arcar com os valores das condenações.
É fundamental que os médicos estejam cientes dos riscos e da importância de se precaver. Contratar uma apólice de seguro de responsabilidade civil profissional é uma maneira eficaz de proteger sua carreira e seu patrimônio. A orientação de um corretor de seguros é essencial nesse processo, garantindo que o médico tenha acesso às melhores opções disponíveis no mercado.
A responsabilidade civil do médico em hospitais públicos é uma realidade que não pode ser ignorada. É hora de os profissionais da saúde se informarem e se protegerem adequadamente, garantindo a continuidade de seu trabalho e a segurança de seu patrimônio. Fonte: Segs

Veículos autônomos, concorrência global e controvérsias:
o que a Tesla ensina às seguradoras

Além das controvérsias envolvendo o CEO Elon Musk, a Tesla enfrenta desafios, como o envelhecimento de sua linha de produtos e o aumento da concorrência global. A Tesla, pioneira e referência global em veículos elétricos (EVs), sempre esteve na vanguarda da inovação automotiva. Contudo, a rápida evolução tecnológica e a chegada de novos players com ofertas competitivas, sobretudo da China, desafiam sua liderança.
Para o setor de seguros, que acompanha de perto mudanças no perfil dos veículos e seus riscos associados, esses movimentos trazem novidades que vão além do produto em si, afetando a forma como os riscos são mensurados e precificados, exigindo adaptação e inovação das seguradoras diante da nova mobilidade. A incerteza quanto à confiabilidade e manutenção desses sistemas impacta diretamente o cálculo de prêmio e a definição de coberturas. Líderes precisam adaptar seus produtos, considerando a diversificação do mercado.
As seguradoras precisam atualizar constantemente seus modelos de risco para lidar com a variedade de tecnologias atuais. Com o avanço dos veículos autônomos, área na qual a Tesla ainda investe fortemente, é preciso que as lideranças do ramo segurador estejam atentas à transição do seguro tradicional de automóveis para modelos que envolvam responsabilidade compartilhada entre condutor, fabricante e software.
Assim, diversidade dos EVs apelam para que profissionais busquem entender atributos técnicos como autonomia, sistemas de recuperação de energia e segurança ativa, recursos que influenciam os índices de sinistralidade e indicam oportunidades para pacotes customizados de seguro. Inovação pode contornar a concorrência e tecnologias promovem vantagens O envelhecimento da linha de produtos da Tesla revela que mesmo gigantes de mercado precisam acelerar ciclos de inovação para garantir competitividade.
No setor de seguros, isso implica maior volatilidade no perfil de risco ao se trabalhar com modelos desatualizados tecnologicamente ou com tecnologia que pode ser rapidamente substituída por versões superiores. Um exemplo prático é o impacto sobre a cobertura de baterias, cujo custo de reparo ou substituição influencia diretamente o valor do seguro. Para corretores e seguradoras, essa dinâmica reforça a necessidade de educação contínua e atualização técnica. Observa-se, também, que as seguradoras que conseguirem integrar tecnologia e dados em tempo real terão vantagem.
A conexão de veículos elétricos a plataformas digitais permite monitoramento contínuo de uso, comportamento e condições do automóvel, criando capacidade para seguros dinâmicos e personalizados. Essa tendência alinha-se à transformação digital que o mercado de seguros vem perseguindo e que deve se intensificar diante dos desafios apresentados pela Tesla e seus concorrentes. Realidade competitiva fomenta posturas proativas e estratégicas.
Além disso, políticas de prevenção e manutenção proativas ganham espaço como diferencial competitivo. A competição no segmento de veículos elétricos, impulsionada por fabricantes chineses que investem em soluções de custo-benefício atrativas, pode gerar uma maior democratização da tecnologia, aumentando a frota desses veículos nas ruas. Para o setor de seguros, esse cenário amplia o mercado potencial, mas também exige aperfeiçoamento dos critérios de subscrição para diversas faixas de veículos e perfis de consumo.
A competitividade acirrada no setor automotivo, que também causa pressão a empresas consolidadas como a Tesla, indica a necessidade de os executivos pensarem em desenvolver soluções adaptadas a essas novas realidades.
A transformação da mobilidade, especialmente com a popularização dos veículos elétricos e autônomos, requer que líderes de seguros e agentes envolvidos reinventem seus modelos de negócio, utilizando tecnologia e adaptação para promover segurança e confiança no novo cenário automobilístico. As recentes ações de Elon Musk, somadas à pressão da concorrência chinesa, indicam como até empresas pioneiras como a Tesla estão sujeitas aos riscos de mercado, à necessidade de constante inovação e à volatilidade provocada por decisões de liderança.
Esse cenário serve de exemplo não só para o setor automotivo como para as seguradoras, que precisam se adaptar rapidamente às transformações tecnológicas e aos novos perfis de risco que emergem. Para as lideranças executivas do mercado de seguros, o caminho está em adotar uma postura proativa, investindo em inovação e capacitação técnica, além de fortalecer sua capacidade de antecipar tendências e responder com agilidade às mudanças de mercado. Os executivos devem liderar processos de revisão de modelos de negócio, desenvolvimento de produtos flexíveis, precificação inteligente e gestão de riscos alinhada às demandas da nova mobilidade. Fonte: Insurtalks

Saúde
Alimentação: aliada do cérebro
Com alimentação balanceada é possível adiar o declínio cognitivo que ocorre com o passar dos anos. O declínio cognitivo pode levar à dificuldade de lembrar, comunicar ou aprender novas tarefas. A Academia Americana de Médicos de Família sugere as seguintes medidas para ajudar a melhorar a saúde do cérebro e prevenir o declínio cognitivo:
- Mantenha o peso, o colesterol e a pressão arterial sob controle, com uma dieta nutritiva e alimentos com baixo teor de gordura.
- Consuma em grande quantidade grãos, frutas e vegetais.
- Evite gorduras saturadas.
- Inclua ácidos graxos ômega-3 na dieta, contidos em peixes.
- Pergunte a seu médico se você deve tomar algum suplemento com vitaminas.
Fonte: IG Saúde

Orientação segura
Gírias: como o varejo de seguros pode se conectar com o público jovem
Com o público jovem cada vez mais conectado e influenciado pelas gírias e expressões das redes sociais, o setor de seguros enfrenta a necessidade de repensar sua linguagem para dialogar com essa nova geração. Entender esse novo vocabulário é um passo estratégico para modernizar a comunicação e construir relacionamentos mais próximos e duradouros com consumidores que buscam autenticidade e identidade nas marcas.
A linguagem digital evolui em ritmo acelerado, com termos como ?crush?, ?stalkear? e ?shippar? ganhando popularidade em plataformas como TikTok, Instagram e Twitter. Para o mercado de seguros, captar esses códigos culturais pode representar um diferencial na construção de campanhas mais engajadoras e na personalização do atendimento, especialmente diante da concorrência de insurtechs que utilizam a inovação tanto em produtos quanto na comunicação com o cliente.
A geração Z e os millennials tendem a priorizar marcas que dialoguem de forma transparente e que entendam seus valores culturais. No setor de seguros, isso requer um deslocamento do discurso formal e técnico para uma abordagem mais empática, que utilize uma linguagem próxima àquela empregada pelos jovens em seus ambientes digitais.
A Darwin Seguros, por exemplo, já está investindo há algum tempo em comunicação descomplicada e conteúdo interativo para atrair públicos jovens, apostando em um conteúdo visual moderno que atrai as novas gerações justamente por explicar produtos complexos em uma linguagem mais jovial. Esse tipo de estratégia melhora o engajamento e reduz a barreira de entrada para um público que pode se sentir intimidado pelos jargões tradicionais dos seguros.
No âmbito dos corretores, atualizar o vocabulário e entender as tendências digitais pode transformar o atendimento presencial e online, criando conexões mais humanizadas. O uso de gírias adequadas, quando bem calibrado, possibilita que o corretor ganhe a confiança do cliente jovem, mantendo a relevância diante desse segmento do público segurador.
Incorporação gírias da internet nas estratégias de marketing digital permite segmentar campanhas com precisão, utilizando plataformas específicas para públicos distintos. O entendimento desses termos facilita também a análise do comportamento do consumidor nas redes sociais, aprimorando o uso de ferramentas de inteligência artificial para oferecer produtos personalizados.
Entretanto, a adoção dessas expressões deve ser feita com cuidado, pois o uso inadequado pode soar forçado ou até prejudicar a imagem da marca. O setor precisa investir em capacitação para corretores e equipes de marketing, alinhando autenticidade com profissionalismo, criando uma comunicação eficaz e respeitosa. Fonte: Insurtalks

Ação Positiva
?Tudo que você pode fazer, ou sonha que pode, comece. Ousadia tem genialidade, poder e magia.? Johann Wolfgang von Goethe

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