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Postado em 12 de Abril às 23h33

MENSAGEIRO SEGURO 1.256

Certa Corretora de Seguros e Certificação Digital - Chapecó/SC Número 1.256 - Ano XV - 12/04/2024 Publicação Semanal Certa Seguros e Certificação Digital Edição: Samara Braghini Leia...

Número 1.256 - Ano XV - 12/04/2024
Publicação Semanal
Certa Seguros e Certificação Digital
Edição: Samara Braghini

Leia nesta edição do Mensageiro Seguro
1. O lado bom de não saber
2. Justiça proíbe que associações de proteção veicular vendam seguros
3. Justiça condena supermercado em R$ 20 mil por agressão a cliente
4. Seguradores querem R$ 731 bilhões indenizações até 2030
5. Saúde: Sono ruim altera os genes
6. Orientação segura: Seguradoras poderão prever riscos através da Inteligência Artificial
7. Ação Positiva


O lado bom de não saber


Reconhecer o desconhecimento sobre certas coisas é sinal de inteligência e um passo decisivo para a mudança.
Uma das coisas mais inteligentes que um homem e uma mulher podem saber é Saber que não sabem. Aliás, só é possível caminhar em direção à excelência se você souber que não sabe algumas coisas. Porque há pessoas que, em vez de ter humildade para saber que não sabem, fingem que sabem. Pior do que não saber é fingir que sabe. Quando você finge que sabe, impede um planejamento adequado, impede uma ação coletiva eficaz.
Quando está no fundo do poço, a primeira coisa que precisa para sair de lá é parar de cavar. E a pá que continua cavando é fingir que sei. Fingir para quem? Não existe autoengano. Significa que dizer ?não sei?, é um sinal de inteligência. Aliás, a pessoa humilde é capaz de ter dúvida, e isso é motor de mudança. Cuidado com gente que não tem dúvida; Gente que não tem dúvida não é capaz de inovar, de reinventar, não é capaz de fazer de outro modo. Gente que não tem dúvida só é capaz de repetir. Claro, você não pode ser alguém que só tem dúvida, mas não tê-las é sinal de tolice.
Só seres que arriscam erram. Não confunda erro com negligência, desatenção e descuido. Ser capaz de arriscar é uma das coisas mais inteligentes para mudar. Você não tem de temer o erro. Tem que temer a negligência, a desatenção e o descuido. Erro é para ser corrigido, não para ser punido. Nenhum de nós é capaz de fazer tudo certo o tempo todo. Por isso, você só conhece alguém quando sabe que ele erra, e quando ele erra e não desiste. E dizem: ah, é por isso que a gente aprende com os erros? Não, a gente não aprende com os erros. A gente aprende com a correção dos erros.
No mundo competitivo, para caminhar para a excelência é preciso fazer o melhor, no lugar de contentar-se com o possível. E isso exige humildade e que coloquemos em dúvida as práticas que já tínhamos. Porque se as práticas que tínhamos e temos no dia a dia fossem suficientes, estaríamos melhores. Para ser capaz de uma mudança significativa e positiva é necessário humildade.
Qual o contrário de humildade? Arrogância. Gente arrogante é gente que acha que já sabe, acha que não precisa aprender. Há pessoas que se recusam à mudança porque acham que já estão prontas. ?Pode deixar, eu sei o que eu faço?, dizem. Arrogância é um perigo porque altera inclusive a nossa capacidade de aprender com o outro, de entrar em sintonia. Bons músicos não fazem uma boa orquestra a menos que tenham sintonia. E essa sintonia vem quando as pessoas respeitam a atividade que o outro faz e querem atuar de forma integrada. Se há uma coisa que liquida uma orquestra é arrogância. Por que com empresas seria diferente? Por Mário Sérgio Cortella

Justiça proíbe que associações de proteção veicular vendam seguros

Quatro associações de proteção veicular estão proibidas de vender qualquer modalidade de seguro. A decisão é da Justiça Federal e é válida em todo o país.
A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 6ª Região, em Minas Gerais, determinou, por unanimidade, que a atuação dessas associações no mercado foi ilícita. A decisão apontou que os produtos ofertados não tinham autorização da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Em fevereiro deste ano, a Polícia Federal cumpriu cinco mandados de busca e apreensão na terceira fase da ?Operação Seguro Fake? para combater a venda de seguros falsos para veículos. Os agentes estiveram na Região da Pampulha, em Belo Horizonte; em um condomínio de luxo, em Lagoa Santa, na Grande BH; e no bairro Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. As associações podem pagar multa se descumprirem a ordem da Justiça.
Conforme a Polícia Federal, o objetivo da operação foi desarticular empresas que exploram ilegalmente o mercado de seguros sob a indevida denominação de associações de proteção veicular. O modelo associativo não permite a venda de seguros, segundo a lei brasileira.
A associação, alvo da operação, é uma das maiores do Brasil, vendendo ilegalmente seguros em todos os estados. Estima-se que ela, uma verdadeira empresa comandada por um casal de Belo Horizonte, tenha mais de 100 mil clientes e cerca de 500 funcionários.
A PF informou que ficou provado que vários clientes da empresa, chamados indevidamente de ?associados?, não tiveram indenizações na ocorrência de sinistros. A ?associação? tem centenas de queixas no Procon e em sites de reclamações de consumidores. Dentre as principais queixas estão: O não pagamento de indenização por perda total; A péssima qualidade das oficinas credenciadas; A não permissão de uso do serviço de reboque; A não cobertura em veículos de terceiros, entre outras. Os proprietários da ?associação? de seguro ilegal montaram esquema de lavagem de dinheiro para direcionar parte dos valores do rateio pago pelos ?associados? para eles mesmos.
Conforme as investigações, esse crime tem sido copiado e replicado por todas essas associações que vendem seguro falso, fazendo que parte do dinheiro pago pelos clientes vá para os bolsos dos donos da ?associação?. A PF estima que o faturamento da empresa seja de mais de R$ 500 milhões por ano. Como uma ?associação? não pode distribuir lucro aos diretores, os donos dessa de proteção veicular constituíram várias outras empresas no entorno da principal.
O dinheiro da associação era repassado para essas empresas como forma de pagamento de serviços tais como assistência 24h, reboque, rastreadores, oficinas, entre outros. A forma de dissimular distribuição de lucros é, na visão da Polícia Federal, um indício de lavagem de dinheiro.
Os diretores da ?associação?, que a fundou e planejou o esquema de lavagem de dinheiro, têm uma vida de luxo, com imóveis, carros e viagens internacionais. Segundo a PF, ostentam um alto padrão de vida, inclusive nas redes sociais. Atualmente, o casal que fundou e preside a empresa vive na Flórida, nos Estados Unidos. A polícia está em contato com autoridades norte-americanas para identificar o paradeiro dos dois. Os diretores e ?laranjas? nas empresas no entorno foram indiciados pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, crime contra as relações de consumo e por fazer operar instituição financeira sem autorização estatal. As penas cumuladas podem ultrapassar 20 anos de prisão. Fonte: Gente Seguradora

Justiça condena supermercado em R$ 20 mil por agressão a cliente

Um cliente de um supermercado de Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, Estado de Minas Gerais, que não enxerga com o olho direito e possui baixa acuidade visual no esquerdo, entrou, por engano, no banheiro feminino, porque os outros dois sanitários estavam interditados, um por defeito e outro para limpeza, foi agredido fisicamente pelo vigilante do estabelecimento. O vigilante do estabelecimento desferiu um chute na barriga do cliente. A vítima sustentou que precisou ser atendido no pronto-socorro no dia seguinte.
O consumidor, após ter sido exposto a uma situação vexatória e humilhante, ajuizou uma ação indenizatória em desfavor do supermercado e do funcionário do supermercado. Na ação judicial, o cliente alegou que adentrou o banheiro errado sem intenção de causar confusão e anexou ao processo o laudo médico que comprova a falta de visão do olho direito e a acuidade reduzida no esquerdo.
Em sua defesa, o supermercado sustentou que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) não se aplica à situação porque não houve vício ou defeito em produtos e serviços, mas dano supostamente provocado por um funcionário. O vigilante do supermercado se defendeu dizendo que o cliente aparentava estar embriagado, reagiu de forma agressiva e ainda ofendeu e ameaçou a funcionária que estava higienizando o banheiro masculino.
O juiz da 2ª Vara Cível da Comarca de Coronel Fabriciano considerou evidente que o trato dispensado ao cliente após tentativa de adentrar o banheiro feminino "afronta todo o sistema de proteção e defesa do consumidor". O magistrado, em sua sentença, acrescentou que a vítima foi tratada de modo humilhante e degradante, sendo "inaceitável e ilegal" que um consumidor sofra agressões verbais e físicas.
Quando da fase recursal, a 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou o supermercado e o funcionário envolvido no incidente a indenizar o cliente em R$ 20 mil por danos morais. A presente demanda judicial é uma demonstração que cuidar de uma empresa não é tarefa simples. As principais cias. seguradoras tem produtos e coberturas personalizáveis e exclusivas para cada segmento, atendendo empresas de diferentes ramos de atividades e tamanhos, destacando o seguro de responsabilidade civil, que consiste no pagamento de indenizações que o segurado venha a ser obrigado a arcar em razão de dano causado a terceiro.
Cabe pontuar que o seguro de responsabilidade civil, conforme previsão legal, somente será pago se a conduta do segurado tiver sido culposa, ou seja, se agiu com imprudência, negligência ou imperícia. É importante destacar a importância do profissional corretor de seguros na cotação, preparação da proposta e contratação do seguro. O profissional corretor de seguros é um parceiro estratégico que oferece soluções personalizadas, alinhadas às necessidades e expectativas dos segurados. Fonte: Segs

Seguradoras querem R$ 731 bilhões em indenizações até 2030

Seguradoras querem pagar até R$ 731,5 bilhões em indenizações até 2030 ?valor que corresponde a 6,5% do PIB (Produto Interno Bruto) em valores atuais. Para a arrecadação, a meta é alcançar 10,1% do PIB no período, ou seja, R$ 1,13 trilhão, em números atuais.
A CNseg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização) divulgou algumas das metas do setor ao longo dos anos em uma apresentação a jornalistas no dia 5 de abril. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos por um país. Serve para medir a produtividade econômica. Quanto mais aumentar em 1 ano, melhor o cenário. Em termos de clientes, a vontade da confederação é ampliar em 20% a parcela da população atendida pelo mercado de seguros.
A entidade fez algumas projeções para as seguradoras em 2024. As expectativas para arrecadação são: automóveis ? crescimento de 13,3% seguro de pessoas ? crescimento de 9,3%; crédito e garantia ? crescimento de 22,3%; transportes ? crescimento de 8,1%; rural ? crescimento de 10,0%. Fonte: Poder 360

Saúde
Sono ruim altera os genes

Pesquisa britânica mostrou que sono ruim é capaz de alterar a expressão de mais de 700 genes no organismo. Doenças cardíacas, diabetes, obesidade e problemas cerebrais são alguns dos problemas ligados a poucas horas de sono.
Segundo os pesquisadores da Universidade de Surrey, a atividade de centenas de genes foi alterada quando as pessoas dormiram menos de seis horas por dia durante uma semana. Os cientistas analisaram o sangue de 26 pessoas depois que elas tiveram uma longa noite de sono, até dez horas por noite durante uma semana, e compararam os resultados com amostras retiradas depois de uma semana com menos de seis horas por noite.
Mais de 700 genes foram alterados pela mudança. Cada gene traz instruções para a construção de uma proteína. Os que ficaram mais ativos produziram mais proteínas, mudando a química do corpo. O funcionamento do relógio biológico também foi perturbado com a mudança. As atividades de alguns genes, no decorrer do dia, aumentam e diminuem naturalmente, mas este efeito foi prejudicado pela falta de sono.
O estudo alerta que o sono tem uma importância crítica para a reconstrução do corpo e a manutenção do estado funcional, todos os tipos de danos parecem ocorrer (devido à falta de sono), sugerindo que pode levar a problemas de saúde. Se não conseguimos regenerar e substituir células, então, isto vai levar a doenças degenerativas. Fonte: Portal Vital

Orientação segura
Seguradoras poderão prever riscos através da Inteligência Artificial


O setor de seguros está prestes a experimentar uma revolução impulsionada pela inteligência artificial generativa, que tem o potencial de individualizar e antecipar a avaliação de riscos. Especialistas acreditam que o ano de 2024 pode marcar um momento significativo na integração das IAs no campo dos seguros, uma vez que as aplicações baseadas em redes neurais oferecem a capacidade de personalizar coberturas e acelerar o processamento de sinistros, que pode ocorrer em questão de minutos ou até segundos.
Além disso, a inteligência artificial está abrindo portas para a criação de novos produtos e até mesmo a formação de mercados inteiros dentro do setor. No entanto, à medida que a IA ganha destaque, surgem também novas demandas por seguros que lidem com os riscos associados à sua aplicação, como questões de privacidade de dados e responsabilidades decorrentes das consequências da tecnologia.
Uma das vantagens cruciais da IA é sua capacidade de precificar riscos complexos, como os relacionados às mudanças climáticas, de forma mais precisa, uma vez que os modelos de avaliação se tornam mais preditivos e menos dependentes de dados históricos que podem não refletir os padrões atuais. Bernardo Ribeiro, CMO e cofundador da insurtech Azos, compara o impacto da IA ao da introdução dos smartphones no mundo digital, destacando que a automação de processos é apenas o primeiro nível de transformação no setor.
A IA também tem a capacidade de aprender com uma ampla gama de informações e dados de interações dos clientes, permitindo a emissão de apólices de seguro em questão de segundos. Ribeiro menciona "Fred", a IA da Azos, que consome dados de várias fontes para tomar decisões relacionadas a apólices de seguro, resultando na emissão de 90% das apólices de vida em menos de um dia útil, em comparação com os tradicionais dez dias. A IA também tem o potencial de "prever" problemas antes que ocorram, como vulnerabilidades de barragens devido às mudanças climáticas. Outros especialistas, como Danilo Gamboa da insurtech Akad e Tiago Prado da BRZ Insurance, enfatizam a capacidade da IA de personalizar o risco e aprimorar processos, incluindo a avaliação de riscos, detecção de fraudes e a experiência do cliente.
Dyogo Oliveira, presidente da CNseg, prevê um impacto "brutal" das IAs na indústria de seguros, com transformações acontecendo rapidamente. A IA também pode aprimorar a capacidade preditiva na análise de riscos em diversas áreas, incluindo eventos climáticos e saúde. A IA está sendo usada para desenvolver produtos como seguros agrícolas paramétricos, levando em consideração parâmetros climáticos, o que pode se tornar mais eficaz e preditivo com a tecnologia.
O uso disseminado da IA em várias indústrias também abre oportunidades para produtos de seguros que cobrem riscos relacionados à IA, como quebra de segurança de dados, vieses em algoritmos e disseminação de informações falsas. Além disso, a interação com consumidores está evoluindo, com a IA possibilitando conversas mais naturais e substituindo os menus de chatbots por linguagem natural. Em resumo, a IA está transformando radicalmente o setor de seguros, oferecendo benefícios que vão desde a personalização de riscos até a melhoria da experiência do cliente e a cobertura de novos tipos de riscos. Fonte: Insurtalks

Ação Positiva
"Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova." Gandhi

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