Número 1.185 – Ano XIV – 02/12/2022
Publicação Semanal
Certa Seguros e Certificação Digital
Edição: Samara Braghini


Leia nesta edição do Mensageiro Seguro

1.Como manter a calma no caos
2.As 10 principais previsões em seguros para 2023
3.Com construção civil em alta, Seguro de Risco de Engenharia traz segurança para obras
4.Saúde: Seja grato
5.Orientação segura: Compliance e Open Finance: revolução que promove novas oportunidades
6.Ação Positiva

Como manter a calma no caos

Muitas vezes, as pessoas se encontram em um caos vivencial, uma situação típica de alguns grandes desafios de vida como no caso da pandemia. O caos provoca o desequilíbrio, e, para vencê-lo, precisamos do equilíbrio interior. Essa é a única forma de não acessar o desespero e desistir de tudo ou mesmo da própria vida. Todos os anos percebemos pessoas provocando o suicídio em função, principalmente, destas situações. É quando o caos chega e a pessoa realmente não sabe o que fazer para vencê-lo. Sente-se “pequena” diante de tal situação e acaba desistindo do futuro.

A calma é um dos sentimentos mais poderosos para derrubar imediatamente a circunstância do caos, pois a calma vive em seu interior e o caos está fora. Você precisa equilibrar pela fonte que é a atitude de manter-se em estado de calmaria profunda. Esse estado vai gerar o equilíbrio necessário para resolver as situações caóticas que podem acontecer aos seres humanos. O poder está em manter essa preciosidade ativando a respiração profunda. A calma e a respiração são os recursos mais importantes para a verdadeira solução de uma vivência de caos. Tudo se revolve no tempo certo. O problema é que a maioria das pessoas não está disposta a esperar a “hora certa”, então acaba perdendo o controle da situação, pois não consegue manter a calma em seu âmago interno.

Viver é uma dádiva e precisa ser feito com sabedoria para que possamos ter a vida harmônica que queremos. Todos os seres humanos precisam permanecer em estado de paz, independentemente do que acontecer, pois são esses sentimentos que promovem a cura de qualquer situação atual negativa ou desfavorável. Tudo pode mudar e isso deve ser uma crença a ser cultivada. Essas mudanças fazem com que possamos ter esperança em soluções, até porque a vida só nos traz o que realmente precisamos para viver e vencer.

O caos existe para que o ser humano possa desempenhar a função de promover a paz interior. Cada ser humano é a fonte de si mesmo. Confie mais nas soluções internas, pois, às vezes, demora um pouco, por algum motivo evolutivo, e depois tudo se encaminha para a solução. Nada pode ficar sem solução nesta existência, pois, para cada ser, foi dada a chance de resolver tudo o que acontece em sua vida. A crença positiva em si mesmo precisa se manter bem presente para que o equilíbrio seja o resultado de uma vida baseada na confiança, na fé e na esperança de soluções para tudo.

A calma é um despertar da consciência humana. É necessário realizar um caminho para o grande despertar dessa consciência. Para saber como agir em momento de caos, procure ficar “parado mentalmente”. É a hora perfeita para deixar a mente ficar quieta e deixar a intuição falar. Por meio da intuição, o caminho será bem direcionado e você poderá ter a certeza de que está sendo guiado pela Luz Maior. Então a calma triunfará e vencerá este tempo necessário para que qualquer situação caótica seja solucionada. Na presença da intuição, as soluções aparecem, pois tudo está na alma. Karina Schuler, fisioterapeuta, com especialização em psicologia corporal

As 10 principais previsões em seguros para 2023

Com os inúmeros ventos contrários enfrentados pelo setor, a transformação digital continuará sendo o foco principal para seguradoras ambiciosas em 2023.

À medida que nos aproximamos de 2023, a indústria global de seguros passará por mudanças sísmicas, pois a tecnologia e os mercados financeiros permanecem progressivos, mas turbulentos. De acordo com pesquisa realizada pela EIS – provedora global de tecnologia de núcleo para a indústria de seguros, insurtechs estabelecidas e iniciantes serão influenciadas por uma série de fatores que transformam o espaço.

Rory Yates, vice-presidente sênior de estratégia corporativa global da EIS, descreve o próximo ano como a continuação da transformação digital. “Com os inúmeros ventos contrários enfrentados pelo setor, a transformação digital continuará sendo o foco principal para seguradoras ambiciosas em 2023. Sustentabilidade, justiça e transparência continuarão a impulsionar a inovação e o crescimento. A automação permitirá a transformação centrada no funcionário, liberando o capital humano para se concentrar no cliente. Embora a concorrência contínua, tanto dentro quanto fora do setor, as seguradoras mudem de estratégias de competição no preço para métricas de geração de valor”.

#10 A subscrição será transformada - A subscrição já é a área de maior transformação no setor de seguros e essa tendência deve continuar em 2023 e além. Novas tecnologias estão conduzindo programas totalmente automatizados ou baseados em dados que agilizam o processo. Processos de subscrição lentos impedem que as seguradoras de vida tenham uma experiência moderna de agente/cliente que seja rápida e de autoatendimento.

# 9 As fontes de dados da Insurtech continuarão a aumentar - À medida que a IoT se expande e as áreas urbanas utilizam maneiras cada vez mais inteligentes de aprimorar a infraestrutura atual, o potencial para fontes de dados e melhores avaliações de risco continuará. Nos setores de saúde e seguro de vida, as tecnologias vestíveis e os programas de incentivo para aumentar a saúde e reduzir os prêmios continuarão a ser simplificados à medida que os dados em tempo real aprimoram o custo da cobertura e fornecem informações mais precisas.

#8 A proliferação da distribuição para insurtech - À medida que o ciclo de amadurecimento do setor de insurtech continua, as seguradoras mal equipadas perderão participação de mercado ou adaptarão soluções pontuais de alto custo para acessar e gerenciar novos canais, diz Yates. Isso resultará em grande desenvolvimento do setor, pois menos concorrentes técnicos abandonam a corrida – ou adotam novas práticas de negócios

#7 O ecossistema de seguradoras aumentará a concorrência- O ecossistema digital está permitindo que haja mais concorrência, com o desempenho superior da seguradora mais “habilitada para tecnologia”. A adoção da tecnologia principal mudará, abrindo caminho para concorrentes mais ágeis que se adaptam e desenvolvem novos modelos de negócios para superar a concorrência.

# 6 Os consumidores exigirão mais flexibilidade de seu provedor de seguros - À medida que nos aproximamos de 2023, os reguladores estão abordando a necessidade de as seguradoras agirem de maneira mais justa e, ao fazê-lo, exigem que, na era digital, os clientes precisem ser mais informados e mais claros sobre sua cobertura e possam fazer escolhas com seu provedor com menos barreiras. Yates diz: “Essa mudança pode criar um paradigma de “pioneiros em CX vencerem” – especialmente para aqueles que veem isso como uma oportunidade e não como uma obrigação”.

#5 Novas insurtechs continuarão a atrapalhar o mercado - À medida que mais insurtechs entram no setor de seguros, as seguradoras estabelecidas serão pressionadas a firmar parcerias digitais. Isso permitirá que eles forneçam oportunidades de escala para recém-chegados inovadores, ao mesmo tempo em que abordam seus próprios desafios de tecnologia e inovação.

#4 O seguro incorporado impulsionará um novo crescimento - Novas ofertas, como o Seguro integrado, que tem um potencial de mercado estimado em US$ 3,7 trilhões, juntamente com novas abordagens para envolvimento do cliente e remoção de riscos, veem potencial semelhante e dirão que o EIS “ajuda a redefinir o seguro e seu papel na vida das pessoas”.

#3 ESG estará na frente e no centro dos líderes das seguradoras - A corrida para reduzir as emissões de carbono e alcançar metas líquidas zero será um foco de investimento para o setor de seguros. Isso será apoiado pelo aumento da sustentabilidade baseada em dados, juntamente com a exposição ao risco. A ascensão do ESG verá novos regulamentos sendo introduzidos para combater o greenwashing e abordar e estabelecer um caminho claro a uma indústria mais sustentável.

#2 A automação dos processos de seguros continuará - Construindo ao longo de 2023 e atingindo um pico em 2024, tecnologias de automação (RPA, ML, baixo/sem código), tecnologias de análise (IA, análise preditiva) e seguro conectado (IoT, baseado em uso) resultarão em produtos de seguro cada vez mais direcionados, melhores serviços e maior fidelização dos clientes.

#1 Insurtechs não serão vítimas da estabilidade econômica - Apesar da crise do custo de vida, o seguro continuará sendo considerado um produto essencial. Embora os consumidores cortem em outras áreas de despesas, seguros para casa, carro e saúde, entre outros, são essenciais e continuarão sendo uma fonte constante de renda para os investidores. Fonte: Gente Seguradora

Com construção civil em alta, Seguro de Riscos de Engenharia
traz segurança para obras

Com a perspectiva de fechar o ano com um crescimento de 6%, o setor de construção civil vem registrando números expressivos. De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o segmento obteve um dos melhores desempenhos dos últimos dez anos, acumulando um saldo de mais de 280 mil contratações com carteira assinada durante os três primeiros trimestres de 2022.

Os bons resultados apontam para um aquecimento do setor, que já estava em alta no último ano, período em que cresceu 9,7%. Neste cenário, é importante que empresas, engenheiros e proprietários estejam atentos à proteção do patrimônio que está relacionado às obras.

Para garantir a segurança, o Seguro de Riscos de Engenharia oferece cobertura para os prejuízos materiais causados por imprevistos que resultem em danos ou destruição das obras de engenharia civil, equipamentos e/ou máquinas utilizadas na construção, trazendo proteção inclusive para erros de projeto.

De janeiro até setembro deste ano, o Seguro de Riscos de Engenharia registrou um faturamento de mais de R$ 60 milhões no Norte e Nordeste, resultado que representa uma alta de 123,9% em comparação ao mesmo período de 2021. No Brasil, o faturamento foi de R$ 679 milhões.

De acordo com a representante do Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (Sindsegnne), Regiane Coelho, o Seguro de Riscos de Engenharia pode ser contratado por construtoras, empreiteiras, incorporadoras e proprietários de imóveis, ou seja, pessoas físicas e jurídicas que tenham interesse econômico na obra.

No entanto, Regiane explica que alguns itens não entram na cobertura. “O produto não cobre dinheiro ou títulos, ações, escrituras, contratos, projetos, plantas etc. Matéria-prima ou produtos inutilizados em consequência de acidentes também estão de fora da cobertura”, afirmou. “A apólice também não inclui aeronaves, navios, caminhões ou veículos licenciados para uso em estradas ou vias públicas”, completa.

Outro ponto de atenção está na diferença entre o Seguro Risco de Engenharia e o seguro de responsabilidade civil de obras. “O primeiro produto visa proteger o patrimônio relacionado a uma obra. Assim, garante cobertura para os danos materiais causados por imprevistos. Já o Seguro de Responsabilidade Civil de Obras garante cobertura de danos materiais ou corporais causados a terceiros em decorrência de acidentes ocorridos durante a execução de obras civis, reformas, e os serviços de instalação, montagem e desmontagem executados em locais de terceiros”, conclui. Fonte: Segs

Saúde:Exercite a gratidão

Quem expressa gratidão pelas coisas da vida tem melhor humor. Isso está confirmado em uma pesquisa da Universidade da Califórnia, publicada na revista científica Spirituality in Clinical Practice, que observou 186 voluntários durante dois meses. A gratidão melhora a saúde mental, pois direciona os pensamentos para emoção e ação positivas. Ser grato dissolve medo, angústia e raiva, reduz ansiedade, aumenta sensação de prazer, eleva autoconfiança. Esse sentimento eleva a dopamina, neurotransmissor responsável pelo bem-estar. Também ativa um sistema de recompensa do cérebro que, na prática, identifica situações que merecem reconhecimento. Fonte: Viva Bem.uol

Orientação segura:Compliance e Open Finance: revolução que promove novas oportunidades

Promover a proteção dos clientes é um dos desafios da área de compliance aplicada à segurança da informação. Não é à toa que esse trabalho ganhou bastante relevância no ambiente corporativo nos últimos anos. O termo é muito utilizado pelos profissionais de TI quando se fala em garantir que os dados estejam livres de qualquer tipo de ameaça, o que demanda que a companhia esteja alinhada com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

O aumento de ataques cibernéticos nos últimos anos tem exigido, cada vez mais, que as empresas aumentem os investimentos em uma gestão de compliance eficaz e ágil, com a definição de processos, tecnologias e pessoas bem preparadas para assegurar a máxima confidencialidade desses registros. Estar em conformidade com as leis e normas reguladoras é condição fundamental para se preparar para os próximos passos da evolução dos dados.

Esse trabalho tem tomado conta do cotidiano das operações, especialmente quando falamos sobre a chegada do Open Finance no Brasil, que segue como referência em diversos países por meio das ações implementadas. E isso pode ser fruto de um sistema financeiro nada conservador. O Banco Central brasileiro sempre foi um órgão regulador que tem uma postura voltada à inovação.

Muitos perguntam se o Open Finance é realmente seguro. A resposta é sim. Porém, há um trabalho que ainda precisa ser feito com um dos atores mais importantes dessa cadeia: o usuário/titular do dado. Ele ainda não se sente seguro para compartilhar seus dados financeiros – não faz parte da cultura do brasileiro. Para isso, é preciso fazer um trabalho de conscientização de que essa prática vai trazer benefícios a ele, desde que os processos sejam executados com responsabilidade e ética.

É aceitável essa resistência por parte das pessoas em relação a adesão do compartilhamento. Um desses medos é justamente em relação à confidencialidade da informação, já que essas informações fazem parte da sua vida privada. No entanto, isso pode ser mudado, com as instituições que estão de olho no futuro mostrando que têm condições de garantir total segurança nos processos.

O investimento financeiro e profissionais capacitados são pilares fundamentais para alcançar esse preparo. São eles que vão indicar e sustentar a necessidade de determinadas ferramentas. Está nas mãos deles colocar em prática os princípios da LGPD – segurança, transparência e necessidade. Por isso a importância desses colaboradores estarem submetidos às regulações, para saber onde estão os limites do uso desses dados dentro das suas atividades institucionais. Ou seja, ter ciência sobre os controles e postura de privacidade para transmitir para fora a confiança necessária.

Quando se traz para o colaborador a ideia de que ele também é uma pessoa física e tem seus próprios dados, ele passa a tratar as informações do outro com mais cuidado e responsabilidade. Infelizmente, grande parte dos incidentes de vazamento de dados ocorre por falha humana. Por isso a importância de investir em privacidade e tecnologia, mas também em treinamento interno.

Muitas soluções estão surgindo e outras tantas ainda serão desenvolvidas com inovação de ponta. As melhores acontecerão dentro da própria matéria Open, como o Insurance e o Banking. E para que isso se concretize, é preciso trazer junto a melhor tecnologia aplicada às matérias. Para se desenvolver com o mínimo de falhas, é necessário contar com um regulatório que tenha as melhores práticas de mercado. O Open Finance no Brasil está sendo construído por meio de muita tecnologia e estudos. O que temos hoje é apenas o início de uma grande inovação que está apenas começando. Fonte: Segs

Ação Positiva

"A prudência manda atentar não só nas qualidades do galho como também nas do tronco." Monteiro Lobato


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